Como uma marca se mantém relevante?
Organismos expulsam os corpos estranhos - e nós também fazemos isso com marcas
Como uma grande marca de longa data se mantém relevante nos canais digitais e até para as novas gerações?
Nos últimos dias me deparei com alguns insights que envolviam a pergunta da newsletter de hoje. Desde o lançamento da entrevista que fiz com Rodrigo Montesano, Head de Brand Experience e Patrocínios do Itaú, sobre como uma marca centenária olha e constrói experiências, até pautas que estão percorrendo o TikTok e profissionais de marketing. E tirei algumas reflexões interessantes que quero compartilhar com vocês...
Organismos expulsam os corpos estranhos
Durante o meu papo com o Rodrigo, ele mencionou esta frase falando sobre como as marcas precisam ter humildade para entender e aceitar que elas não são protagonistas em diversos espaços (seja em eventos, redes sociais, entre outros ambientes).
Assim como os organismos expulsam os corpos estranhos, nós também expulsamos marcas que são “estranhas” dentro daquele ambiente em que estamos inseridos.
“Eu não posso chegar num Rock In Rio ou SXSW como o banco, o aplicativo ou a agência. Quem eu sou nesses lugares? Se eu sou marca eu conto história, eu construa uma ponte de significado e eu também gero negócios”. - Rodrigo
A marca não quer ser o tiozinho da turma de Gen Z mas também não quer ser uma marca de cerveja em encontro fitness.
No fim, estamos falando de um equilíbrio entre entender quem a marca é, as possibilidades de se adaptar e também o limite disso.
Quem somos como marca? Passado vs Futuro
Nenhuma marca se mantém relevante durante tantos anos se não há inovação e adaptação. Mas o que guia essa empresas em suas escolhas é justamente entendendo quem ela é, o que ela quer e qual a conexão ideal que ela quer construir com as pessoas. Foi o que Rodrigo comentou neste corte:
O ponto de equilíbrio: Tom de Voz Gen Z nas redes serve para todos?
É comum vermos grandes marcas e organizações se posicionando como “Gen Z” na pressão por se manter relevante para as novas gerações e canais digitais. A Netflix foi uma marca que inovou muito em seu posicionamento e tom de voz nas redes sociais e se tornou case para o mercado. Com isso, muitas marcas decidiram percorrer a mesma estratégia.
Mas é claro que… Para muitas marcas fazem sentido, para outras nem tanto. 👀
Este post da Bits to Brands dá esse exemplo. Tudo o que se torna hype ou assunto do momento, as marcas querem estar presentes (às vezes a todo custo).
O criador Brett Neusty, também citado no post, viralizou falando exatamente sobre esse comportamento:
“A minha coisa favorita da internet agora são essas empresas enormes com muitos anos contratando gente de 23 anos, Gen Z, para comandar as suas redes sociais. E aí eu vejo um vídeo aleatório e vejo um comentário do tipo “nossa isso é muito eu”. Eu entro no perfil e é a seguradora Nationwide. Tipo “o quê?”. Eu tenho certeza que quem comanda essas empresas são homens velhos que contrataram uma recém formada.”
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Por um lado, esse tipo de abordagem pode funcionar muito bem, por outro, há um grande risco da marca se tornar o “corpo estranho” do ambiente. Vale encontrar o ponto de equilíbrio! 👀
Dados
Cerca de 61% das empresas globais já incorporaram IA em suas estratégias de marketing, visando melhorar a personalização, a segmentação e a automação de campanhas. (Fonte: Statista 2024.)
Em 2024, estima-se que 82% de todo o tráfego da internet seja proveniente de consumo de vídeo, destacando a importância do vídeo nas estratégias de marketing digital. (Fonte: Cisco Annual Internet Report 2024)
80% dos consumidores são mais propensos a comprar de uma marca que oferece experiências personalizadas. (Fonte: Salesforce - State of the Connected Customer 2023)
Updates
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Você já parou essa semana para pensar o quanto você evoluiu?
Eu tenho o costume de sempre pensar nas próximas coisas que quero fazer, na próxima conversa, gravação, na próxima viagem, na próxima reunião…Algo muito habitual para os ansiosos 🤡
De uns tempos para cá, comecei a adotar uma rotina de reflexão e análise sobre o quanto eu evoluí com o tempo. E apesar dos perrengues, incertezas, desafios e dúvidas, é gratificante parar e ver o quanto evoluímos. E aqui não estou falando de conquistas profissionais, mas sim de mudanças de pensamentos, de amadurecimento, de uma crise que levou a uma oportunidade, de um passo para trás que era preciso, entre outras situações.
Seja analisando 5 anos ou 2 meses atrás, é super válido valorizar e reconhecer seus aprendizados. São esses aprendizados que nos levam aos nossos sonhos (ou até a troca deles). É essa evolução, sendo pequena ou grande, que nos faz caminhar para a vida que desejamos. Valorize!
Um pássaro não pousa em um galho confiando que o galho não vai quebrar, mas pousa confiando em sua capacidade de voar caso aconteça. Você é o pássaro. A vida é o galho. Não desperdice a sua vida analisando o local mais seguro para pousar. Tome uma decisão, aproveite a vista e confie na sua capacidade.