Estes dias estava lendo o estudo anual da WGSN sobre o consumidor do futuro que aborda os sentimentos e perfis dos consumidores que irão moldar o cenário de consumo nos próximos anos.
À medida que a Geração Z enfrenta um cenário e mercado cada vez mais incerto e de recessão, o ato de viver mais o presente como forma de escapismo se torna mais comum e a chamada “cultura do mimo” entra como uma forma de se entregar a prazeres instantâneos, simples e que aumentem a serotonina (neurotransmissor que regula o humor, sono, apetite e bem-estar geral no cérebro).
Pesquisas mostram que 58% da Geração Z e 52% dos Millennials se definem como compradores emocionais. Dessa forma, os jovens estão se tornando cada vez mais niilistas e desesperançosos, refletindo essa mudança nas suas atitudes em relação ao dinheiro.
Segundo a WGSN, os sentimentos do consumidores do futuro impulsionará um comportamento de compra cada vez mais voltado ao conforto, celebração de pequenas conquistas, e hábitos mais saudáveis. Segundo eles, o consumo romantizado deixará de ser relevante.
Isso porque os consumidores questionarão mais em relação a compra impulsiva. Inclusive um novo movimento se popularizou no TikTok chamado “de-influencing”, onde criadores de conteúdo mostram para sua audiência o que não devem comprar, ao invés do que comprar.
Surge então mais um desafio para as marcas …Como lidar com este comportamento? Como adaptar as estratégias e comunicação conforme este comportamento mais distante e aparentemente mais “racional”?
Contudo…
Será mesmo que o consumidor deixará de ter um consumo romantizado? É apenas uma expectativa otimista do bom uso do nossa escolha de compra? Ou realmente uma realidade que será cada vez mais presente? 🤔
Veremos…
Esteja onde todos estão vendo: Como os Creators exploraram as olimpíadas para suas criações
Nietzsche disse em Ecce Homo: os gênios precisam de Paris, Atenas, Roma, Florença. Porque lá, as suas genialidades afloram.
E foi isso que aconteceu durante o maior evento esportivo de 2024 nas últimas duas semanas.
Os gênios da criação de conteúdo brasileira estiveram em peso na cidade luz. E aproveitaram cada canto, estereótipo, meme e ponto turístico para fazer aquilo que é o seu melhor: criar entretenimento.
E as marcas apostaram de maneira certeira ao usar os creators para cobrir o evento sobre o qual estavam os olhos de todos os brasileiros: as Olimpíadas.
Nomes como Havaianas, OMO, Banco do Brasil, OdontoPrev e diversas outras marcaram presença no feed e stories de milhões de brasileiros enquanto eles se divertiam com as publicações dos seus perfis favoritos. Não só isso, diversos criadores optaram por unir forças, por meio de colabs, alcançando ainda mais gente.
Paul Cabannes, por exemplo, francês que conquistou os brasileiros com o seu bom humor, compartilhou no dia de ontem o alcance da sua página do Instagram durante o último mês: foram 168 MILHÕES de visualizações.
Banco do Brasil e Paul Cabannes:
Lara Santana + Ali Express
Fausto Carvalho + Reserva:
Saber aproveitar o timing e atenção que um evento como esse ganhou sempre vai ser uma oportunidade de visibilidade para as marcas e criadores. Seja ela grande, a ponto de patrocinar a viagem de um creator, seja ela pequena, fazendo conteúdos que conversem com o evento e atraiam os olhos do público.
E aqui nem estamos falando apenas de olimpíadas, copa do mundo, etc… Já pensou em você creators B2B aproveitar grandes eventos de tecnologia para aproximar marcas do seu público? 👀
Seja autêntico. Todos estavam falando sobre a mesma coisa, mas de formas distintas, logo, atingindo públicos distintos, ou seja, outra razão pela qual uma marca vai apostar em mais de um creator, conversando com diversos nichos.
Dados:
👉 21 marcas patrocinaram o Time Brasil, um aumento de 61% em comparação aos jogos olímpicos de 2021.
🛒 Mesmo com o alto custo de vida, os consumidores buscarão gastar menos em objetos físicos e mais em experiência, principalmente no Brasil (52%) e na região APAC - Ásia-Pacífico (79%).
💵 Nos EUA, 63% da Geração Z e dos Millennials preferem gastar em experiências do que guardar para a aposentadoria, além disso 35% da Geração Z priorizam experiências de entretenimento.
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Como o Itaú olha e constrói experiências 🎙️
Em um papo leve e divertido, converso com o Rodrigo Montesano, Head de Brand Experience e Patrocínios do Itaú, sobre os 100 anos da marca!
Neste novo episódio, Rodrigo conta como o Itaú olha e constrói experiências trazendo os elementos fundamentais e culturais da marca com o olhar para o futuro.
Além disso, ele compartilha seus aprendizados e estratégias na construção de experiências e patrocínios nos maiores eventos do Brasil e mundo, além de dar boas dicas para os profissionais de marketing.
Confira 🤘
“O seu sintoma não é o problema. O sintoma é como o problema se manifesta. Pensar assim muda tudo”.
Até a próxima semana! Todas as sextas na sua caixa de entrada ✉️